E não era para acabar, Santana ?

O PSD viveu sempre da sua posição dentro do Estado ou de lideranças fortes que transcendiam o seu espaço partidário, com Sá Carneiro e Cavaco Silva. A partir do momento em que perde o poder do Estado - e com ele um certo clientelismo autárquico e empresarial próprio - a preocupação dos candidatos que se perfilam para a liderança em identificarem-se com o espaço do Partido Socialista é incompreensível. O centro-esquerda já é do PS. Se o PSD oferecer o mesmo que o PS, esvazia-se gradualmente. Com uma maioria absoluta, os socialistas não farão favores à extrema-esquerda, e na questão da economia não podem mexer porque não é sequer determinada pelo poder político. O que resta? As questões culturais? Aí, se o PSD entra em linhas pró-aborto, que o distinguiam do PS, não sei qual será a diferença entre os dois partidos. declara Jaime Nogueira Pinto numa entrevista ao Diário Económico

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