A propósito dos 180 deputados, das centenas de concelhos e dos milhares de freguesias

A propósito dos 180 deputados, das centenas de concelhos e das milhares de freguesias

180 deputados não me parece de menos! Pode ser um número razoável.
A representação dos pequenos partidos pode advir do círculo nacional e de terem verdadeira força em algumas circunscrições.
É necessário pensar, também na governabilidade. Se o Sócrates não tivesse conseguido uma maioria absoluta (fora do normal em 30 anos de democracia), andaríamos por aí aos caídos com acordos com o BE, o PCP, o PSD e - quantas vezes! - com o CDS!
Entre a representatividade e a governamentalidade tem de haver um equilíbrio. A situação actual não é – a meu ver – a melhor.
Não esqueçamos que as franjas do eleitorado têm ainda outros espaços de intervenção: os media, os sindicatos, os movimentos cívicos, etc.

Uma limpeza da mini-freguesias (rurais ou urbanas, com critérios populacionais diferenciados) e dos micro-concelhos. Esse sim, é um passo necessário e que urge começar já em Outubro. Vamos a isso!

Comentários

Anónimo disse…
André Pereira:

Estou absolutamente de acordo com o último parágrafo. Infelizmente não acredito que se eliminem mais de uma ou duas dúzias de freguesias em meios urbanos.

Um abraço.

P.S.
O resto do artigo vamos discutindo. Já vejo interessados.
Nuno Moita disse…
È absolutamente imperioso rever a divisão administrativa do País reduzindo o número de freguesias e concelhos, e se não houver coragem política de o fazer (espero que este governo a tenha), o sistema actual vai “implodir” per si, assim que acabarem os fundos comunitários, que permitiram aos municípios e ao administração central “disfarçar” a falta de massa humana, na generalidade dos concelho, que permita sustentar as receitas financeiras essenciais para fazer os investimentos.

Não faz sentido um número tão elevado de municípios e juntas de freguesia a racionalidade de custos e o fim da reprodução burocrática de funções tem que começar a imperar, no entanto este processo deve, na minha opinião ser acompanhado por um reforço da regionalização, através de um processo de regionalização gradualista política e administrativa que dê inicio ao princípio do fim de um administração pública pesada, ineficiente, dispendiosa e pouco amiga do cidadão, que potencie os valores intrínsecos das regiões, assente nas actuais estruturas administrativas e na divisão territorial das CCDRS .
Leonel Graça disse…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Leonel Graça disse…
Infelizmente, duvido que a hipocrisia dos caciques e muitos autarquas de algibeira permitam a fusao e extinção de freguesias.

Só quem se esgota a procurar cidadãos que aceitam integrar listas para juntas de freguesias é que suspeita que em algumas freguesias qualquer dia há tantos elegíveis e suplentes, como votantes (ja que tantos se abstêm)
Anónimo disse…
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