Autárquicas – Oeiras

Citações

«Hoje todos os candidatos reclamam uma paixão por Oeiras, mas num momento capital para o concelho um candidato que agora se apresenta trocou-o pelo amor pessoal ao Terreiro do Paço».

«...o mérito foi de quem cá ficou, de quem cumpriu, não de quem saiu»

(Marques Mendes numa sessão de apoio a Teresa Zambujo)

1 – Era uma crítica a Isaltino;

2 – Não visou a saída de Carmona Rodrigues da Câmara de Lisboa para o Governo;

3 – Não era uma censura à saída de Durão Barroso para Bruxelas.

Comentários

Anónimo disse…
Era e é assim, no PS de Portugal:

1 – Era uma crítica a Guilherme d'Oliveira Martins (que foi eleito deputado nas listas do PS, em 2005, mas que não vai cumprir o mandato para que foi eleito);

2 – Não visou a saída de Murteira Nabo do Governo de António Guterres, por causa de um escândalo fiscal, para a presidência da PT, apenas por grande benevolência (isto passou-se no 1.º governo de António Guterres: Murteira Nabo que, em nome da moral republicana, foi considerado pelo primeiro-ministro de então inapto para o Governo, poucos dias depois, pela mão do mesmo primeiro-ministro, foi ganhar várias vezes mais para uma empresa controlada pelo Estado, o que constituiu um brado de desprezo à ética republicana);

3 – Não era uma censura à saída de António Guterres do Governo para se candidatar a altos cargos internacionais, mas bem que poderia ter sido.

Não concorda comigo?

Pedro Alegrete
Anónimo disse…
Não, não concordo consigo Pedro Alegrete.

António Guterres abandonou o Governo quando deixou de ter condições políticas para continuar. Durão Barroso abandonou o Governo para aceitar o lugar que outros primeiros-ministros recusaram para não traírem o eleitorado.

Depois poderíamos passar a noite a indicar casos venais ou mesmo criminosos de parte a parte mas é uma apreciação política que está em causa, não assassinatos de carácter.
zeu s disse…
já no caso do Fernando Gomes...
O problema estará mais relacionado com as diferentes discurssatas exigidas pelos localismos a oradores que nao têm um discurso coerente nem princípios estruturados, que só respondem ao estimulo pavloviano do geograficamente necessário para captar votos.
Naquele caso, Marques Mendes deveria ser claro, se foi por desconfiar de Isaltino que nao o entronizou como candidato só tinha que o assumir.
Resta, todavia, a Marques o problema da incoerencia, ou seja nao podia bradar a sua intolerancia para com candidaturas de elementos do seu partido com ficha na judite porque isso colidia com a escolha laranja para Leiria.
Como diria o Guterres que abandonou o governo em 2001 e foi nomeado comissario da ONU em 2005: É a vida...
Parabens ao ponte europa que permite comentários durante a campanha eleitoral, ao contrário de outros blogs que nao o fazendo, continuam campanhas de maldicência, é a vantagem de quem nunca se esconde atrás do anonimato (esta observaçao tambem assenta bem a pedro alegrete que assina as discussoes com carlos esperança e que, embora à distancia, vou acompanhando).
Anónimo disse…
Caro Carlos Esperança:

É curioso que só se tenha referido a António Guterres, ou seja, ao ponto 3. Subentendo que concorda com a apreciação que faço, nos pontos 1 e 2. É precisamente por não concordar com assassinatos de carácter que eu fiz as observações que fiz.
Mas vamos ao caso de António Guterres, para ver se, mesmo aí, há muitas diferenças em relação a Durão Barroso, cuja decisão eu critiquei aberta e atempadamente.
Por que razão António Guterres se decidiu demitir na noite das eleições autárquicas de há quatro anos? Por que não manifestou antes a sua intenção de se demitir, por falta de condições políticas? Será que mudou alguma coisa de relevante na noite eleitoral? Certamente que não. Simplesmente, Guterres estava farto de exercer funções para as quais não se sentia talhado. Não só nunca procurou uma maioria parlamentar estável (antes fez uma aliança politicamente vergonhosa com Daniel Campelo), como não se candidatou às eleições de 2002. Porquê? Foi um político fraco. Fraco, repito.
Mas porque, à semelhança de Durão Barroso, tem uma grande aptidão para cargos internacionais, logo concorreu a presidente da Internacional Socialista. Acha bem?
É curioso que o António Guterres que, por ambição pessoal, pôs em causa a liderança do amigo Jorge Sampaio no PS, tenha deixado o partido às moscas, porque estava cansado.
Mano 69 disse…
Não. Não foi nada disso.
Aquilo saiu-lhe. Trata-se de um momento em que no “calor” da campanha eleitoral os políticos (leia-se marques Mendes) falam com o coração e não com a cabeça.


O coração tem razões que a razão desconhece.
Anónimo disse…
Boa, mano! O CE é cá um ganda político de esquerda! Leva porrada que se farta que é do clube do laurentino e nem entende.

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