Primeira visita de Estado do Presidente da República

A presença de quatro ministros no numeroso séquito que acompanha o P.R. deixa a dúvida sobre quem visita Espanha – o chefe de Estado ou o Governo.

Felizmente as boas relações entre Lisboa e Madrid excluem o temor de uma invasão.

Comentários

Anónimo disse…
Porto, 2006.09.25
Boas.
Não gosto do texto. Insinua inverdades. Penso que o PR é o líder da delegação mas aparece numa óptica de abrir um campo de possibilidades ao Governo. Pelo menos é o que me parece. Acho razoável quatro Ministros na comitiva. Agora, deveríamos saber o que é que eles foram lá fazer.

Quanto ao temor da invasão... o quê, não me diga que o senhor defende um comportamento à Salazar que nunca saíu daqui? É isso?...
JS
Anónimo disse…
Bora pró M.I.C.
Anónimo disse…
Nada disso... O Carlos Esperança tem razão, ele não defende nada um comportamento à Salazar que nunca saíu daqui! NÃO É NADA DISSO.
Ele acha é uma injustiça o Cavaco ir a Espanha, quando em outro tempo do seu correligionário, Mário Soares, praticamente não saíu do país, para poupar dinheiro... é isso...
Boa Carlitos, como sempre, estiveste bem outra vez...
Anónimo disse…
No contexto das relações internacionais os problemas deverão ser resolvidos pelos governos. Esta é a doutrina portuguesa onde as "diplomacias paralelas" sempre causaram instabilidade.
No caso vertente, as relações entre os 2 países ibéricos, tem a sua expressão nas conferências inter-governamentais periódicas que estão, desde há muito, acordadas.

Quer o Pres. Cavaco quer o rei Juan Carlos são figuras protocolares ou, se quisermos, meros "catalizadores" de aproximações inter-governamentais que, como é hábito, decorrem à margem das visitas entre Chefes de Estado.

O rei de Espanha tem ao longo dos anos mantido essa discreta postura, com manifesto benefício para Espanha.
O Pres. Cavaco pode ser tentado a escorregar para outros terrenos ou outros protagonismos (ver entrevista de ontem ao El País).
Recordo - para os que podem estar mais desatentos - que, quando Cavaco era primeiro-ministro e Durão Barroso secretário de Estado do MNE, ao celebrarem os acordos de Bicesse entre o MPLA e a UNITA deixaram, o então Presidente da República, à margem do processo.
Na altura, ambos defenderam que as relações exteriores eram da competência exclusiva do governo.

Estejamos, portanto, atentos a eventuais desvios de uma desejada coerência política.
Anónimo disse…
este e-pá,´deve mesmo ser o nome do gelado da OLÁ, só pode.
Então não é que o calipo, ops deculpem o e-pá, agora está atento ás viagens do PRESIDENTE DA REPÚBLICA, eleito por maioria ABSOLUTA pelos portugueses (que aziaaaaa ....) e não esteve nada atento (aliás até achava bem) com o maior turista à custo do erário publico, que foi o Mário Soares...
Senhor Corneto, ops desculpe senhor e-pá, seja coerente senão ainda lhe caí o chantilie...
Anónimo disse…
Ao anónimo das Seg Set 25, 11:20:40 PM

Discussão, comentários, sim.
Visões, não!

Alguma vez me viu ou ouviu defender Mário Soares?

E, desconheço PR's, depois do 25 Abr, que não tenham sido eleitos por maioria absoluta.
Pelo que a indignação é gelatinosa. Ou, se quiser, derrete-se como os gelados que tanto gosta -
cornetos, cornucópias ou o que quiser...
Anónimo disse…
O PR parece um primeiro-ministro.

São tiques que lhe ficaram e que correspondem ao seu perfil.

A Constituição exige-lhe que a cumpra e a faça cumprir. Temo que esteja em curso uma subversão constitucional a partir de Belém.
Mano 69 disse…
Carlos Esperança agora não!
Esses temores são de alguém demasiadamente comprometido...
Anónimo disse…
Pois... são os problemas de haver políticos como chefes de Estado. Ainda acham que governam, e querem sempre puxar a braza à sua sardinha, enquanto lá estiverem. O tempo é escasso, e não se pode perder a oportunidade!
E meus senhores, não falem tão cordialmente de Juan Carlos! Até parecem nórdicos, a respeitar uma figura real.
Anónimo disse…
Assino: Diogo

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