O desespero é mau conselheiro




General Loureiro dos Santos diz que Bush quer adiar retirada para o sucessor George W. Bush anunciou, num discurso ao país, uma nova estratégia para lidar com a situação no Iraque que prevê o envio de mais de 21500 militares.

Comentários

Anónimo disse…
Sem qualquer conteudo censório e apesar de não ser, nem de perto nem de longe, um adepto de G W Bush acho a foto deste post despropositada. Julgo, no meu entender, que não devemos dar relevo mediático à violência ou aos instintos de vingança, nem ironizar sobre as mesmas, exibindo-as ...(mesmo que sarcasticamente).
Anónimo disse…
e-pá:

Concordo com o espírito crítico revelado e vou remover a imagem.

Obrigado.

Os leitores são a consciência crítica de quem «faz» o blogue.
Anónimo disse…
Antes de mais parabens pela atitude. Quando tanto se pede contenção na linguagem e nas opiniões, no sentido de serem coerentes, a anterior caricatura era à partida uma provocação a quem com as políticas de Bush concorda. Claro que tinham toda a liberdade de manterem a fotografia, por o blog ser da vossa autoria, mas parece-me mais importante discutirem-se ideias a fomentarem-se provocações. Não é essa a base do Blog?

Não imagino como culminara esta guerra. Não imagino que fim terá a sociedade iraquiana. Será bom a longo prazo? Fomentará o ódio intra-populacional? A verdade é que o caos está instalado... Um comentador brasileiro dizia que esta guerra era ilegítima mas boa para os iraquianos. Já não sei...
Neste momento, penso ser fácil criticar os americanos mas, por outro lado, e tentando ser realista, um ditador com o Saddam nunca abdicaria do seu cargo por meio da diplomacia. Na minha opinião há Guerras justificaveis (na busca de um mal menor) e nelas a diplomacia é apenas uma parte do problema. Se será este o caso não sei. Temos dois exemplos distintos que foram os Balcãs e o Afeganistão. Se estes soldados forem benéficos na manutenção da ordem, óptimo. O que acontece é que o problema está no cerne, que é a sociedade iraquiana, e aí só ela pode ser fundamental.
Anónimo disse…
O envio de mais tropas americanas para o Iraque é, de facto como grande parte dos americanos considera, um "terrível erro".
Faz parte da "teimosia" de Bush e da estratégia política "neocon" perfilada pelos seus colaboradores mais próximos.
Os soldados americanos vão para o Iraque para dar mais uma oportunidade ao governo dirigido por Nouri al-Maliki. Como sabemos um governo completamente manietado e incapaz de pacificar a sociedade iraquiana. Com este governo a guerra civil prossegue acentuando-se o conflito, nomeadamente, entre as comunidades xiitas e sunitas.
O envio de mais 20.000 militares faz com que o contigente americano ultrapasse os 160.000 homens e mulheres. Um número impressionante. Uma estratégia considerada pelo senador Kennedy como sobreponível à do Vietnam quer no esforço militar quer nos resultados.
Uma resposta estratégica do Presidente dos EUA que ignora o sentido da votação do povo americano expressa na eleição do novo Congresso.
Uma decisão que ignora as recomendações do relatório Baker-Hamilton.
...

Pergunta-se:
Este reforço da presença militar americana no Iraque, não vai ser interpretado pela população como a intensificação da ocupação?

E... um País ocupado é sempre um campo de batalha terrível, adverso e imprevisível. Um terreno armadilhado.

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