Espaço dos leitores

Vénus ao espelho (Ticiano)

Comentários

Anónimo disse…
A protecção da Irmã Lúcia de nada serviu ao serial-killer de Santa Comba.
Estou a referir-me ao Costa, para não haver confusão, porque o outro não pagou pelos seus crimes.
Terrinha de onde tem saído boa gente, muito devota, e tal...
Anónimo disse…
"O Governo socialista de Guterres, com o pio argumento de que o combate ao tráfico de droga não passava pela repressão dos toxicodependentes, descriminalizou o consumo e defendeu a criação das chamadas «salas de chuto». Com tão sábia medida, o consumo e o tráfico de droga diminuíram e os toxicodependentes deixaram de ser presos? Toda a gente sabe a resposta: não só o consumo e o tráfico não diminuíram como os toxicodependentes continuaram a ser presos.



Mas, se o consumo já não é crime, por que razão os toxicodependentes continuam a ser presos? A resposta é óbvia: porque para consumir é necessário comprar e para comprar é necessário ter dinheiro. Ora, como os toxicodependentes, em regra, não têm dinheiro, têm de roubar. E como roubar é crime…



Moral da história: para o consumo de droga não dar prisão não basta discriminalizar o consumo, é necessário também legalizar o roubo.



E é isto, precisamente, que o Governo fracturante socialista agora se prepara, objectivamente, para fazer ao querer transformar em crime particular os furtos inferiores a quinhentos euros. Com esta alteração legislativa, os toxicodependentes vão poder angariar tranquilamente, à custa dos bens alheios, as quantias necessárias para manter o seu vício porque quem tiver a ousadia de se queixar de ter sido roubado não só tem a garantia que nunca mais irá ver o dinheiro (o que já sucede) como ainda vai ser assaltado pelo Estado que o vai obrigar a pagar taxa de justiça criminal e a constituir obrigatoriamente advogado, o que não lhe ficará por menos de mil euros. Ou seja, o Estado, em vez de se solidarizar com a vítima e perseguir o criminoso, solidariza-se com o criminoso ao ponto de se dispor a assaltar a vítima se esta se queixar.



Como todos sabemos, as principais vítimas dos pequenos furtos são precisamente as pessoas com menos posses e mais desprotegidas Com efeito, não é qualquer maltrapilho que assalta casas, carros e bancos com altos sistema de segurança e com meios de dissuasão poderosíssimos. Ora, um idoso reformado ou uma família de parcos rendimentos, como são a maioria das famílias portuguesas, nunca poderão ser vítimas de grandes furtos. É impossível roubar muito a quem tem pouco. No entanto, são estes as principais vítimas da pequena criminalidade que também não dispõe de meios para grandes golpes. E, no final, adivinhem onde vão parar as parcas economias que os toxicodependentes nos vão passar a roubar com a autorização expressa do Estado português? A quem lhes vende a droga. Para bom entendedor…



Só que, para um reformado ou uma família modesta, cem euros faz mais mossa nas suas vidas do que cem mil euros à Caixa Geral de Depósitos, por exemplo. Faria, por isso, mais sentido transformar em crimes particulares os furtos superiores a quinhentos mil euros do que os inferiores a quinhentos euros. Até porque é mais fácil encontrar dinheiro mal ganho acima dos quinhentos mil euros do que abaixo dos quinhentos euros. Mesmo o furto do anel de vidro do pobre repugna mais e é mais grave, do ponto de vista moral, do que o furto do anel de brilhantes do rico. O que deve ser punido criminalmente é a acção de furtar e não o resultado do furto.



Mas o Governo socialista, absolutamente insensível ao sofrimento que causa nas pessoas pobres e honradas, quer transformar as classes mais desfavorecidas e a classe média no repasto desta corja de marginais que o próprio sistema gera e multiplica, à semelhança do que sucedia na antiga Creta onde, diariamente, era arrebanhada uma quantidade de gente de entre o povo para alimentar o Minotauro. E o pior é que o labirinto onde, hoje, vive o Minotauro e onde o Governo nos está a despejar não tem uma única saída."

in http://sol.sapo.pt/blogs/contracorrente/archive/2007/05/26/O-LABIRINTO.aspx
Anónimo disse…
Com as salas de injecção assistida não se pretende acabar com o consumo.
Pretende-se, isso sim, dar mais DIGNIDADE, SEGURANÇA e HIGIENE ao DOENTE toxicodependente, que é um SER HUMANO.
Ao invés de escamotear o problema, ignorando-o como se não existisse, encara-se de frente, promovendo, ao mesmo tempo, uma importantíssima medida de Saúde Pública.
Fazer disto "combate" partidário contra o PS, ou contra outro qualquer partido defensor desta medida (incluindo membros do PSD), é desonesto e revela falta de escrúpulos.
Mais honesto é o PP, que defende, sem reservas, a repressão em detrimento do tratamento clinico.
Anónimo disse…
salas de chuto é varrer o esterco para debaixo do tapete!
o flagelo da droga combate-se com aposta na educação e repressão sim.Os toxicodepentes NÃO SÃO doentes..põe-se deliberada e conscientemente nesse estado,ESTÃO doentes!! são humanos? são-no depois de reabilitados e em alguns casos!!
Devia morar ao pé de uma casa de abrigo deste parasitas da sociedade para ver se dormia sossegado(a) , devia visitar as prisões e os meios que eles frequentam, ficava logo com uma ideia diferente.
Este nacional porreirismo português de uma certa casta intelectualóide de esquerda-burguesa é que faz uma miséria deste país que herdámos dos nossos pais ( cantam de alto sem conhecer a realidade que os rodeia). Todo o esterco é coitadinho. Saímos do jugo do animal Salazar para ser governados por imbecis incompetentes que só pensam na caça ao voto, neles e nos seus.
Muito lindo no bairro burguês não ter de aturar os "junkies" a injectar-se e fazer todo o tipo de tropelias, estão na "casa de chuto". O pior é que as drogas fazem-nos gulosos, quanto mais têm mais querem, e como não têm dinheiro para o consumo, furtam-no a nós. Sabe V. Exª quantos crimes contra o patromónio nas urbes são ou estão directamente ou indirectamente ligado ao consumo de drogas? Não sabe pois não, mas se lhe desse um indicador do INE se calhar espantaria-o(a) com a percentagem de 60% ..sim sim está a ver bem 60%.
trabalho e pago impostos, para poder usufruir regalias que me são poroporcionadas pelo Estado, como eu outros cidadãos, e até pago para aqueles que querendo e não arranjando trabalho tentem sobreviver condignamente. Não pago a esta corja.
Um drogado bom é um drogado morto.
passe bem e Quando um destes lhe bater à porta e roubar o que tem, ou no seu carro, vai ver que muda logo de opinião.
Anónimo disse…
Convém não esquecer a entrevista de António Arnault. A contínuar assim, o partido socialista tem de mudar de nome.
Entrevista de António Arnaul, à revista VISÃO, desta semana. Como olha para o PS, hoje?

(…) o partido está a perder alma e identidade. A continuar assim não pode chamar-se socialista, tem de mudar de nome.

A ideologia ainda conta?

Ainda faz sentido falar-se em socialismo! (…) o que resta da utopia é o Estado Social. Por isso é importante defende-lo. O socialismo é encurtar diferenças sociais e reduzir desigualdades. No fundo mudar de vida.

Não é o que tem sido feito, portanto?

(…) a prática do PS não está à altura da sua responsabilidade. Ao reclamar-se socialista, assume um legado histórico e deve ser fiel a ele.

Fala assim quem era um moderado?

(…) Hoje sou da extrema-esquerda e sou o mesmo! O partido desviou-se tanto para a direita que, porventura, até estarei quase a sair …

Como descreve a geração que está no poder?

(…) Noto falta de cultura cívica. (…). Muitos deles não têm uma ideia para Portugal, não conhecem o país. Vivem do imediatismo, da conquista do Poder. Conquistado, vivem para aguentá-lo. Esta geração vale-se mais da astúcia do que da seriedade. E aprendeu os ensinamentos de Maquiavel.

Mas há marcas de esquerda [no governo]?

Não há marcas de esquerda neste Governo. Essas deviam estar no terreno social mas, como já vimos, os direitos sociais estão um pouco proscritos. (…) Marca de esquerda era cumprir a democracia política, social, económica e cultural. Dentro do estado Social o direito à saúde é fundamental. E aí as marcas não são de esquerda…

São de quê, então?

Até a direita critica pela esquerda a política de saúde do PS! É absurdo, um escândalo! Não sei como se há-de chamar a isto!

O PS faz o que a direita teria vergonha?

O PS faz reformas que não devia. Se a direita fosse poder, não teria coragem de atacar o Serviço Nacional de Saúde como o PS. E o PS, na oposição, não deixava!

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