Óbvio ululante

MST in Expresso

Comentários

Anónimo disse…
Jardim fez carreira à conta de esbanjamentos pblicos?
o que era a madeira em termos relativos à 30 anos? o que é hoje? E Portugal continental?
A madeira hoje á somente a região mais prosperas de Portugal e a segunda maior com em PIB per capita a seguir à regiao de Lisboa e vale do tejo. Estamos obviamente a falar de uma regiao ultra periferica com grandes entraves geograficos ao desenvolvimento. Sendo que à trinta anos era a regiao mais pobre a par dos açores.
Falarme-á dos subsidios.
Os mesmos subsidios foram recebidos pelos açores e em grande parte pelo continente. A diferença é que a madeira é um paradigma de como os subsideos devem ser utilizados. O mesmo não se pode dizer das restantes regiões de Portugal.
Por isso quando falar ao menos seja honesto e verdadeiro.
e-pá! disse…
Caro anónimo de Sáb Abr 26, 04:20:00 PM:

Tem ouvido falar nos constantes e insolúveis problemas entre o actual Governo da República e o Governo Regional?

Já compreendeu o motivo?
Ou, acredita na "história" da atitude "colonialista" desta parte do povo (o mesmo do que lá) que habita na Peninsula (hoje não apetece chamar Continente!)?

Mas devemos usar para definir situações as expressões precisas e correctas.
Depois devemos disssecá-las.

Assim o correcto parecerá:
"Jardim fez carreira à conta do individamento público"
Poderia tratar-se de investimento ousado, ou vamos lá, excessivo.
Mas para qualquer individamento - qualquer um de nós sabe - é necessário assegurar o serviço da dívida. Jardim não tem feito isso.
Jardim baseia um longo (digno do Guiness) ciclo de vitórias leietorais num populismo que tem por fundamento a política do betão e do alcatrão.
Quando as autarquias nacionais tiveram limites ao endividamento , AJJ, na Madeira, dá inicio às "Sociedades de Desenvolvimento Regional" cujos accionistas eram os municípios regionais e volta a agravar o endividamento regional com malabarismos financeiros.

Bem. Muito está feito!
Mas, temos de ser mais rigorosos, muito - mesmo muito - está por pagar, foi inscrito na dívida da RA da Madeira à República.
Claro, que quanto ao reconhecimento desta dívida há contas para todos os gostos. O melhor (já que AJJ não respeita o Tribunal de Contas, nem o Tribunal Constitucional) seria efectuar uma auditoria internacional, que estivesse liberta de qualquer suspeita. Valia bem o dinheiro.

Caro anónimo: sem pagar é fácil fazer obra.
E entre duas amostragens do trabalho feito, exige-se, dinheiro, mais dinheiro, ameaça-se e insulta-se os representantes da República.
AJJ, quis exercer chantagem sobre Cavaco a fim de obrigar a ida de Sócrates à Madeira negociar.
Estamos aqui para ver como Cavaco Silva reage à chantagem. Começou mal. Deveria ter cancelado, liminarmente, essa deslocação e explicado ao povo as razões. Não o fez. Deu a mão. Alguém - não é dificil advinhar quem - vai tentar agarrar-lhe o braço... tomar-lhe conta do canastro.

Num País decente, o que AJJ fez ao Sr. Presidente ds República, e consequenetemente, a todos os portugueses, devia, sair-lhe muito caro.
Talvez, para limpar a honra, este repetitivo AJJ, sentisse a necessidade de convocar novas eleições regionais - novo método de dirimir questões com a República. A sua lógica política é diabólica: ganhando lá, somos obrigados a fazer cá!
Já pensou no que sucederia (sei que os assuntos fiscais não podem ser referendados) neste País se houvesse um referendo sobre a redução drástica dos impostos?
As últimas eleições madeirenses foram, nem mais nem menos, um encapotado referendo fiscal e financeiro... Um passo no caminho do perdão da dívida.
Conseguiu isso de António Guterres. Depois disso, o rumo político que tomou, a boçalidade e o menosprezo com que trata TODOS os políticos "continentais", levam-no a não o conseguir mais. Secou a "teta", mamando desaforadamente e, simultaneamente, dando coices.
Seja o PS ou PSD quem esteja no Governo da República.

Caro anónimo:
Eu posso recebê-lo no Palácio de Mateus. Mas certamente que não acredita que o construí e paguei.
Não é obra minha! Não me vai atribuir louros por isso. Ponto final.

Diria o meu avô se fosse vivo, lutador doutros tempos e, vestido, doutras indumentárias:
- Não devemos andar a cumprimentar com o chapéu dos outros!
Porque,
Se o dono aparece, podemos ficar com a careca à mostra, no meio da praça.

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