Espaço dos leitores

Ponte Europa/ Pitecos - Zédalmeida

Comentários

COMENTÁRIO DOMINICAL HUMORÍSTICO (isto é, sem rigor científico)

Leio hoje no circunspecto suplemento "Saúde Pública" do não menos circunspecto semanário "Expresso", num artigo intitulado "Café, ciência e saúde", nada mais nada menos do que o seguinte: "O oxigénio, essencial à sobrevivência humana, pode, em doses elevadas, ser altamente tóxico para o ser humano"!
Ainda me hei-de rir (se lá chegar) quando os médicos descobrirem que os frequentadores dos cafés reservados a não fumadores morrem mais depressa que os outros, por respirarem oxigénio a mais!
À cautela, por já ter idade provecta, vou-me rindo já: Ah!,Ah!,Ah!
in SAPO

Justiça


Portugal é um dos países europeus com mais presos
Hoje às 20:45


A Direcção-Geral de Serviços Prisionais defendeu, este sábado, que Portugal é um dos países europeus com maior taxa de encarceramento e que o número de reclusos em liberdade prisional não aumentou este ano, contrariando, desta forma, um estudo divulgado, na passada sexta-feira, pelo Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
Portugal é um dos países europeus com maior número de presos por 100 mil habitantes, de acordo com dados divulgados, este sábado, pela Direcção-Geral de Serviços Prisionais, sendo que o número de reclusos em liberdade prisional no mesmo país não aumentou este ano de 2008, de acordo com o mesmo organismo.

«Mesmo após a aplicação da reforma penal, Portugal situa-se entre os países da Europa com maior taxa de encarceramento», segundo uma nota da DGSP.

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público divulgou, na passada sexta-feira, um estudo que estabelece uma relação causa-efeito entre as reformas penais de 2007, a redução do número de presos e o aumento da criminalidade violenta em Portugal, documento da autoria do procurador Rui Cardoso, membro da direcção do SMMP.

O documento demonstra também que Portugal é dos países europeus com menos presos preventivos, e que este mesmo número tem diminuído.

No mesmo estudo, foi considerado que as alterações legislativas ocorridas em 2007 «transmitiram à sociedade em geral e ao mundo criminoso, em particular, inequívoco sinal de brandura do sistema penal, ao mesmo tempo que reduziram as possibilidades de aplicação da medida de coacção de prisão preventiva e de penas de prisão efectivas».

Para Rui Cardoso, estas alterações tiveram «evidentes consequências nas prisões portuguesas, tais como a significativa redução do número de presos em cumprimento de pena e do número de presos efectivos».

Contrariamente a este estudo, a DGSP esclareceu, este sábado, que «ao contrário do que se afirma, Portugal tem uma taxa de encarceramento (104 por 100.000 habitantes) superior à maior parte dos países europeus» e avançou exemplos, tais como a França e Alemanha, onde esta taxa é de 91, de Itália, com 83, da Irlanda, com 76, da Grécia, com 99, da Bélgica, com 94 e da Dinamarca, cuja taxa é de 66.

O organismo acrescentou que, «dos 167 reclusos que saíram por ter terminado o prazo de prisão preventiva, após 15 de Setembro de 2007, 15 por cento regressaram ao sistema prisional, já condenados em pena de prisão nos processos à ordem dos quais se encontravam quando foram libertados».

«Não aumentou o número de reclusos saídos em liberdade condicional comparativamente ao ano anterior, nem diminuiu o número de reclusos entrados no sistema», concluiu a DGSP.

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides