Investigações para português ver...

Informa é-pá:
"A questão Freeport e a inusitada tentativa de envolvimento do actual PM José Sócrates, têm-me levado a que, neste blog, venha apelando ao respeito pelo calmo (cool) e tranquilo desenvolvimento das investigações, sob a natural supervisão da PGR.

Mantenho, inquietantes reservas sobre a investigação britânica orientada pelo denominado Serious Fraud Office.
Parece que na Grã-Bretanha há fraudes sérias e outras, menos sérias. Prefiro considerar todas as fraudes, como menos sérias...
Para quem criticou, impiedosamente, a PJ nas investigações do "caso Maddie", nomeadamente as demoras, a sua actuação no caso Freeport, nada lhe fica a dever.

Trata-se da aprovação de um projecto que teve lugar em Março de 2002.
Só 6 anos depois (em 2008) é que se realiza uma reunião conjunta entre as polícias portuguesa e britânica, em Haia (Holanda).
Uma pressa muito tardia.

E, depois, o que dizer deste festival mediático?
Necessidade de empolar vendas devido à crise, viver do sensacionalismo da "cacha" fácil mas simultâneamente fútil, vício de agitar águas em vesperas de sucessivos períodos eleitorais, ...

Entretanto, continuam as investigações de acordo com as normas portuguesas."


Freeport é sem dúvida mais antigo que Maddie. E na pátria do capitalismo e da democracia exigia-se uma polícia mais diligente na investigação da criminalidade economica e das suas ramificações à actividade política.

Não se compreende, de facto, a demora das autoridades inglesas em todo este processo.

Comentários

Graza disse…
Informa é-pá e informa bem! É com efeito assim. Endeusamos os ingleses, dizemos que não brincam em serviço mas é de facto verdade que a pressa só lhes deu quando a batata quente lhes caiu na mão, que é o mesmo que dizer, que se estiveram nas tintas quando fomos nós a fazer a pergunta na tal carta rogatória que esperou anos pela resposta. Porquê? Menos respeito pela policia portuguesa? Ou pela Justiça? Eu diria que pelos dois, porque só quando a bola lhes bateu no campo se importaram com a questão. E acho até de grande nível a renúncia da nossa Procuradora recusar investigação conjunta: já basta de subserviência a quem entende o respeito como uma virtude de sentido único.

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