casa roubada, trancas à porta...




O "massacre" de Vitor Constâncio na Comissão Parlamentar de Inquérito fez vir à tona duas ilações que considero importantes:



1º) a regulação do mercado financeiro será, de futuro, mais rigorosa;

2º) os actuais responsáveis pelas gestões danosas estão ameaçados de serem exemplarmente "punidos".

Como Vitor Constâncio não tem competências judiciais penso que as suas afirmações se reportam ao servero escrutínio sobre a idoneidade dos operadores nesse sensível e rigoroso mercado.

Por outro lado, a afirmação do PGR de que todos os Bancos estão, neste momento, sob investigação, é uma atitude cautelar, avisada e "tranquilizante" para os portugueses.

Falta encarar de frente e sem subterfúgios os offshores e os paraísos fiscais.
Essa é uma difícil tarefa a ser concertada.
O Parlamento Europeu pode ser bom forum na procura de um amplo consenso internacional.
Todavia, este passo deve ser exigido, pelas vítimas da actual crise (milhões de expoliados pela ganância), ao FMI.

Comentários

Souto Moura não gostava de colaborar com o Banco de Portugal.


Nem de investigar o tal «Envelope» para o qual Jorge Sampaio pediu urgência.

Foi condecorado por CS sem ter feito o que se lhe pedia e, segundo penso, devia.

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