Ontem, hoje e … amanhã?

Manuela Ferreira Leite, ontem, tinha dado como encerrado o assunto TGV.
A comitiva eleitoral dirigia-se para o Norte e havia que "martelar" no desemprego, nas PME’s, etc.

Entretanto, hoje, começa tudo a correr mal.
Primeiro, vem a notícia do “caso Preto” e a compra de votos a 25€. Isto passou-se em diversos núcleos de Lisboa, mas essencialmente no de Benfica, onde Preto pontifica. MFL era, na altura, líder da Distrital do PSD em Lisboa. Portanto, o natural, o óbvio, é não saber de nada…

Depois, veio a sondagem da Universidade Católica. Estas previsões antecipadas valem o que valem. Mas desmoralizam e por vezes desorientam a campanha. A sensação é de que, Manuela Ferreira Leite, deixou, por agora, de se bater mano a mano com Sócrates. O PSD estará a 6% de diferença do PS (?)
MFL na sua permanente increpação com o TGV dá a sensação de se ter perdido num albergue espanhol e esgrime as suas forças contra "moinhos de vento". Quixotesco!

Hoje, durante a manhã, na rádio, manifestava surpresa pelos resultados que estava a conseguir. Tinha sido uma dádiva?
Faltou interrogar-se se o que lhe estava a acontecer não seria um fogo fátuo?

Aliás, no meio das suas habituais embrulhadas fez uma notável confissão (que cito de memória).
Disse: se soubesse – há pouco mais de um ano – quando "tomou conta" (esta concepção é lapidar) do PSD (Preto ajudou…não foi?) que estaria, neste momento, a disputar o lugar de 1º. Ministro, talvez não tivesse concorrido à liderança do Partido.

Porque a versão poderá ser mais prosaica e vulgar. A Senhora (não a “outra Senhora”) concorreu à presidência do PSD, para ter mais tempo para cuidar dos netinhos, fazer croché e jogar à canasta...
Dentro da tal redoma que criou à volta de uma obtusa e obliterada politica de verdade vamos sujeitar-nos a ouvir impropérios e ultrajes tentando convencer os incautos e os imprudentes de que os partidos não andam aqui com o objectivo da conquista do Poder. Existem para civilizar e ilustrar o civismo dos portugueses…
É dificil um político, em tão pouco tempo de antena, mostrar tanta inépcia!

Finalmente, o imbróglio com João de Deus Pinheiro e a revista “Sábado”, não cabalmente esclarecido lançando dúvidas sobre um partido que, recentemente, se arvorou em paladino da deontologia profissional dos jornalistas e o lídimo defensor da liberdade de expressão (contra a "asfixia democrática", sublinhe-se).

Bem, hoje, não conseguiu manter a promessa de ontem e acabou, airosamente, a jornada, a falar do TGV...

De facto, navega já sem programa, prometendo o que que pode (ou não pode) fazer.
Está à deriva. Mas não resiste a falar todos os dias do TGV, por exemplo…

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