Apontamentos sobre o XVIII Governo Constitucional


EDUCAÇÃO

Para além da crise económica, financeira e social que, em grande medida, foi importada de Wall Street e congéneres, viveram-se, internamente, 2 grandes problemas da governação e que desgastaram a imagem do Executivo de Sócrates. Um o da Saúde e a política “abrasiva” (sic) de Correia de Campos e, o outro, na Educação com Maria de Lurdes Rodrigues que, inusitadamente, perdurou até ao final da Legislatura.
Claro que no Governo transacto, existiam outros sectores governamentais com “gritantes” debilidades, nomeadamente na Justiça, na Agricultura, Ambiente, para não falarmos no “trapalhada” do ex-ministro da Economia.

A actual aposta na Prof. Isabel Alçada como Ministra da Educação é à primeira vista uma aposta na mudança.
Desde logo, no estilo de diálogo. Uma escritora, logo especializada em literatura infantil, saberá comunicar. Mas os grandes problemas da Educação não se restringem a um novo modelo de comunicação e relacionamento com os professores.
Existem problemas inadiáveis – mal resolvidos – como sejam o Estatuto da Carreira Docente, o Estatuto do Aluno, a metodologia e o modelo da avaliação dos professores e dos alunos, o incentivo à participação dos encarregados de educação no processo educativo, etc.

O espantoso é que, depois de tanto “conflito”, tanto afrontamento, tanto protesto, ainda existam uma enormidade de questões em aberto. Uma multidão de feridas não cicatrizadas…

A Prof. Isabel Alçada tem uma espinhosa tarefa à sua frente. Todavia, as “Casas da Educação” espalhadas pelo País, isto é, as Escolas, que qualquer grau de diferenciação, precisam de dias calmos, produtivos e políticas educativas consensuais.
É uma questão imbricada no futuro de todos nós e das gerações vindouras...

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