Momento de poesia


As tuas madrugadas


Visito o esplendor das tuas madrugadas

percorro as avenidas de álamos

que engalanam o sonho

que te acordou.

Já não esperas o meu beijo

nem as flores

suspensas nos meus dedos.

As ausências

são ásperas e frias

e os silêncios

são o fino gume dos punhais

a trespassar a dor

e a adiar a esperança.

Alexandre de Castro

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides