O "ESPEVITADOR" E OS DOIS MARRETAS

Há poucos minutos, estando eu "posto em sossego" a acabar de ler o Expresso, lembrei-me de ligar a TV na SIC Notícias para ver, no jornal das 22 h., quem tinha ganho o jogo Benfica-Braga. Porém, ainda faltavam 5 minutos para as 22. Estava então a decorrer o programa "Plano Inclinado", que consistia num debate(?) entre , além de um personagem que não consegui saber quem era, os 2 Marretas Bagão Félix e Medina Carreira, moderado, ou melhor dizendo, "espevitado", pelo inefável Mário Crespo. Ainda fui a tempo de ver e ouvir, "claramente visto" e ouvido, o Marreta Félix dizer que a democracia não serve, pois os governos governam só a pensar nas eleições seguintes, não se preocupando com as gerações futuras; e o Marreta Medina a anuir, com a sua veneranda cabeça; e o inefável Crespo a babar-se de gozo com esse consenso sobre os malefícios da democracia.
Quase diria que não vale a pena gastar cera com tão ruins defuntos. Mas sempre direi: porque é que os países tradicionalmente democráticos, como a Inglaterra e a França, progrediram muito mais do que Portugal e a Espanha durante as suas ditaduras? Porque é que os países, como a Alemanha e a Itália, que se libertaram das ditaduras em 1945, progrediram depois incomparavelmente mais do que o Portugal salazarista durante o mesmo período? Porque é que Portugal, em 30 e poucos anos de democracia, e apesar da agitação dos seus primeiros anos, progrediu muito mais do que nos quase 50 anos de ditadura?
Enfim, realmente não vale mesmo a pena gastar mais cera com tão ruins defuntos!

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