UE (CE/PE) – a bota e a perdigota

O Parlamento Europeu aprovou, na sua última sessão plenário antes do Verão, a resolução final da Comissão Especial sobre a Crise Financeira, Económica e Social, que propõe medidas para que a Europa saía reforçada da actual crise.
A emissão de eurobonds, uma taxa de transacções financeiras, a redução do desemprego, especialmente entre os jovens, e a transferência de competências e custos para a UE é prioritária para os eurodeputados.
O relatório da socialista francesa Pervenche Berès, aprovado com 134 votos a favor, 128 contra e 33 abstenções, salienta que os custos sociais da crise são elevados, já que o emprego na EU diminuiu 1,8%. Como consequência existem 23 milhões de pessoas economicamente activas que necessitam de emprego [9,6% do total]. Para além disso, a taxa de desemprego juvenil na UE ascende aos 21% e 17% dos cidadãos europeus encontram-se em risco de cair na pobreza…
link

Enfim, esta Comissão – uma das 20 que trabalham junto da Comissão Europeia – ainda advoga a necessidade de a Europa falar a uma só voz…

Bem, quem está atento às posições de Durão Barroso, Angela Merkel, Nicolas Sarkozy, Jean-Claude Trichet, Olli Rehn, etc., i. e. o “eixo Bruxelas/Berlim/Paris/Frankfurt” e, de seguida, lê este relatório aprovado no Parlamento Europeu tem a nítida sensação de que a bota não bate com a perdigota.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides