Não há crise que justifique o populismo

Comentários

e-pá! disse…
Convenhamos que a lista de beneficiários destes subsídios - publicada em vários orgão de comunicação social - é escandalosa.
Não pelos montantes envolvidos mas pela simples evidência que o exercício de cargos públicos funciona como avalanca de sucesso na vida empresarial no pós-desempenho.
Praticamente todos "engordaram" excessivamente.
Por outro lado, a política ficou directamente conotada como sendo um vertiginoso "elevador" social.

Isto diz alguma coisa que está para além da crise, e das atitudes demagógicas que o momento parece justificar, i. e., mostra uma profunda crise da ética republicana.
Um problema político mais profundo que a tentiva do emendar de mão, no próximo OE, não desvanece.
Aliás, a ideia que perdurará será que o corte apressado destas excrescências (privilégios) não cobre politicamente o "confisco" dos subsidios aos funcinários públicos e pensionistas.

Uma coisa são medidas de confisco de massa salarial com repercursão (significativa) nos rendimentos das famílias e, portanto, recessivas, outras serão, peanuts.

Não devem os políticos esquecer que as contas para os cidadãos se fazem sempre na seguinte óptica: quem é sistematicamente convocado oara pagar a factura?

Zelos piedosos e moralizantes de última hora só satisfazem os tolos...

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