Subsídios de férias e de natal: a intenção do saque permanente e os embustes…


Passos Coelho anunciou reposição gradual só daqui a 3 anos. Mas Vítor Gaspar e Miguel Relvas tinham prometido só dois anos de sacrifício a funcionários públicos e pensionistas link

A grande desgraça é ficarmos a saber que este Governo não sabe ao certo por quanto tempo vai durar a intervenção externa em Portugal. Ninguém se entende. Afinal é 2, 3 ou mais anos… Ou sub-repticiamente o Governo ensaia os primeiros passos para alargar por mais 1 ano o tempo de resgate enquanto vai afirmando que “não precisa de mais tempo nem de mais dinheiro”?

E a dinâmica deste Governo?

Lesto nos cortes, ronceiro nas reposições! Pior, empatando incautos quando a oculta intenção será não pagar até ser obrigado a isso. De duas maneiras: sob a pressão popular ou, oportunistamente, com a proximidade dos actos eleitorais.

Para já duas certezas:

1.) Este Governo ao fim de nove meses já perdeu a batalha da fiabilidade, esbanjando qualquer nesga de credibilidade. A dita austeridade veio para ficar. Não é (para o actual Governo) instrumental tornou-se um modo de vida, i. e., faz parte do seu projecto político. Cavalgando o embuste.

2.) Os saques sobre as renumerações referentes aos subsídios de Férias e Natal se tivessem sido efectuados sobre instituições financeiras seriam devolvidos a tempo e horas acrescidos dos respectivos juros, conforme o contratualizado.

O resto é conversa…fiada!

Comentários

Antonio disse…
P. Coelho mostrou-se, enquanto oposição e agora no poder, um refinado e consciente malabarista.
Os factos não desmentem esta verdade incontestável!

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