Campanha sem querelas

Cavaco Silva, patriota apaziguador, pediu uma campanha sem querelas, na comunicação em que anunciou a data das eleições europeias e trocou o faceboock pela televisão.

Cavaco pediu «uma campanha sem crispação a olhar para o futuro», depois de ter sido o maior responsável pela crispação, sem olhar para o seu passado. Apela ao consenso com o entusiasmo com que defende as suas reformas, sabendo que, como mediador, é o pior dos árbitros, ele que decidiu integrar-se no Governo e combater a oposição.

A perseguição ao PS, para o comprometer perante a opinião pública com o responsável pelas divergências com o Governo, é uma obsessão que devia levar o PS a declarar que não aceita como mediador o jogador da equipa adversária.

A insistência interessada e interesseira do PR no casamento do PS com o PSD exige que seja desmascarada todas as vezes que a repetir. Não pode haver uma convergência feita na secretaria, que ignore o PCP e o BE e tenha como objetivo a capitulação do PS, não para salvar Portugal e os portugueses mas para salvar o Governo e o PR do julgamento dos portugueses.

Nenhum simpatizante da esquerda parlamentar pode ter pelo PR mais respeito do que o mínimo exigido para evitar as sanções do Código Penal.

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