Desabafo:

Acompanho a política há mais de cinquenta anos e, se resisti aos apelos partidários, não abdiquei jamais da intervenção e empenhamento cívicos.

A moção de censura ao Governo, a turma malquista que 72% dos eleitores puniram no último domingo, foi votada pelo PCP, BE e PS, com considerandos capazes de criarem clivagens no seio da esquerda. Dessa moção ficou a retórica incapaz de levar à demissão quem perdeu o tino e a vergonha. Não compreendo a oportunidade e condeno-a.

Com o PR em reflexão profunda pela derrota, que também foi sua, ou desaparecido a remoer a abstenção contra a qual, e bem, se pronunciou, sem que alguém o ouvisse porque o sabem implicado no Governo, é da clarificação dentro do PS e da preparação de uma alternativa que o País carece urgentemente.

António Costa e Seguro estiveram de acordo com a moção. Eu não.

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