O Banco novo e a invasão do Iraque

A alegada almofada financeira do BES, à prova do pior dos cenários, como garantiram Cavaco Silva e o governador do BP, era uma espécie de bota da tropa a servir de apoio, durante o sono, nas patrulhas da guerra colonial.

Para quem sabia, há vários meses, um e outro, admito que o alegado PM não soubesse, por não perceber, surpreende a incúria que preferiu a autópsia à cirurgia, a invasão do banco à detenção dos administradores e quer agora uma comissão liquidatária em vez de uma administração, como comentou o E-pá.

Há uma estranha semelhança entre a atuação do PR, do alegado PM e do governador do BP a lembrar a atuação dos cúmplices que invadiram o Iraque. Primeiro deixaram Ali, o químico, gasear clientes, transformando-lhes depósitos a prazo em obrigações, depois, permitiram que as fraudes persistissem quando, tudo o indica, já eram conhecidas, para, finalmente, afastarem os sunitas da família Espírito Santo e porem xiitas de confiança.

O BES guarda segredos que nem ao SIS confessa. Vítor Bento, da confiança de Belém e S. Bento, não quis, por razões que só no Iraque arruinado ficam ocultas, ser o presidente da comissão liquidatária urgente para que o queriam.

Amanhã, os bancos e o país vão acordar com a bolsa a parecer a Síria e o país e o BES Bom como se estivessem ocupados pelo califado do Estado Islâmico. Não é apenas o GES que, tal como o Iraque, está destruído, é o País que se encontra à mercê dos abutres que aguardam o cadáver que esta gente lhes garante.

Antes nos esperasse o pelotão de fuzilamento do que a decapitação que nos prepararam.

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