Passos Coelho, a economia e a fé

Ontem o trágico PM que os portugueses escolheram foi, na qualidade de governante, à inauguração da Residência Sénior Casa de S. Paulo, na Cova da Piedade, em Almada.

Tratando-se de uma obra da Igreja católica estava naturalmente presente o pároco, o que era forçoso, e o presidente da Câmara de Almada, o prestigiado médico Joaquim Judas, filantropo e militante do PCP, o que era natural e de elementar cortesia.

Juntou-se à cerimónia, em campanha eleitoral, Passos Coelho que de economia mostrou ter aprendido,  no curso tardio, a persignar-se durante a bênção, demonstrando que, num país laico, conhece o sinal mais.

Lamentável foi a obsessão eleitoral. Virou-se para o Presidente da Câmara e aconselhou a que não entravasse o início da atividade da Residência que, pelos vistos, não começou ainda a funcionar, mas já contou com a bênção e a inauguração.

O Presidente da Câmara, com a paciência evangélica de quem conhece o PM que temos, lá o informou de que isso depende do ministro da Segurança Social.

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