Trump e o aquecimento global


"Para cumprir o meu solene dever de proteger a América e os seus cidadãos, os Estados Unidos vão sair dos Acordos de Paris" – disse o irresponsável PR americano.

Coerente com a sua insensibilidade, preferindo os negócios à saúde, a riqueza de alguns ao ar de todos e a ignorância contra o parecer dos sábios, Trump não se resigna a que os EUA sejam o segundo maior poluidor do mundo. Quer ser o primeiro.

É-lhe indiferente que a sua decisão produza mais 3 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, que o degelo acelere, o nível do mar se eleve e os cataclismos se tornem frequentes, enquanto o ar se torna irrespirável e a sobrevivência inviável.

Para o exótico presidente, talvez um criacionista saído das madraças do protestantismo evangélico, a ciência é um mero detalhe para contrariar a vontade divina que lhe cabe interpretar.

A sua decisão não é apenas a irresponsabilidade de um ignorante, é a sentença de morte contra milhões de homens e mulheres, uma declaração de guerra contra o futuro, um crime contra a Humanidade.

Trump assinou a sentença de morte do Planeta. Lançou a primeira bomba nuclear.

Comentários

Manuel Galvão disse…
Os "amáricas" esticaram a corda demais. O barril de crude chegou aos 100 dólares e os clientes procuraram alternativas... agora tercem a orelha e não deita sangue!
O pior é que a credibilidade do dólar como moeda de reserva dos países pobres ó tem futuro se o staus quo do negócio petrolífero se mantiver como até aqui.
O que Trump está a fazer acima de tudo é a defender a estabilidade do dólar, até porque em termos técnicos (petróleo à parte), 1 dólar papel não vale mais que uma folha de papel higiénico.

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