Desabafo

Enquanto em Jerusalém se semeia o ódio e se inviabiliza o futuro de dois Estados, com a solidariedade  indigna de 4 países da União Europeia, sinto-me palestiniano.

Esta é a terceira vaga de uma escalada onde o capitalismo perdeu o rosto humano que a social-democracia lhe conferia e se prepara para o mundo unipolar que o pior presidente dos EUA impõe com a excitação de quem é indiferente ao dilúvio, que virá depois dele, e à devastação do Planeta que promove e a que é indiferente.

Primeiro apareceram Ronald Reagan, Margaret Thatcher e João Paulo II; depois vieram George W. Bush, Blair e Aznar; agora chegaram Donald Trump, Benjamin Netanyahu e vários satélites de extrema-direita.

O mundo está cada vez mais perigoso. E com mais desalmados dirigentes. As profecias só se cumprem à força.

Comentários

e-pá! disse…
Enquanto dezenas de palestinos morriam e milhares ficavam feridos o energúmeno Benjamin Netanyahu proclamava:
"Este é um grande dia. Um grande dia para Jerusalém. Um grande dia para o Estado do Israel. Um dia que irá ficar gravado na memória nacional"...

Findos os 'festins trumpianos' seguem-se os enterros...
Sem mais comentários.
Julio disse…
Os palestinos/palestinianos multiplicam-se ferozmente em um espaço limitado e confinado - vão acabar por se exterminar mutuamente, se assim se pode dizer - questão de tempo.
Israel é um cancro no mundo, mas assim são todos os países se as condições forem ideais.
Portugal, por exemplo, já praticou muitos atos imorais e muita violência pelo mundo: tempos em que se intitulava império, etc.
Não há ninguém bom... triste, não é?...

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